quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O penar do ser humano sobre a terra, sem saber de onde veio nem pra onde vai

Não sabemos precisar onde começa a história do ser humano na terra e isso tem se tornado consenso entre os catedráticos. Entre os religiosos, os Testemunhas de Jeová sustentam a fé de que a civilização humana pós-dilúvio não ultrapassaria os seis mil anos de fundação, ou seja, teria começado na idade em que se supõe terem sido iniciadas as pirâmides do Egito.

A história da destruição de Atlântida contada por Platão ( que desde então fascina a imaginação de gerações ) remontaria a pelo menos nove mil e seiscentos anos antes de Cristo. 

São discrepâncias que, em todo caso, também não paream com a história oficial, a qual sustenta estarem aqui nossos antepassados saindo das cavernas e construindo coisas há aproximadamente dez mil anos ao todo.
O que intriga a arqueologia atual é a descoberta dos chamados "objetos fora do tempo" ( ou "ooparts"), que fundem a cuca dos pesquisadores com demonstrações de tecnologia acima do que supomos para determinada época, como uma pilha elétrica encontrada nas ruínas do Egito e representações nas paredes das pirâmides de helicópteros, tanques de guerra e aviões muito parecidos com os atuais, o que bate com relatos do Mahabarata ( livro épico e sagrado do hinduísmo, mais antigo do que a Bíblia ) a respeito da existência de máquinas voadoras chamadas "vímanas" na antiga Índia... e por aí vai. Há relatos até de parafusos e velas de ignição encontrados incrustados em rochas que datam de milhões de anos.
Será que já não vimos esse filme antes e esquecemos? Jacques Bergier sustenta em "O Despertar dos Mágicos" que a civilização é cíclica e condenada a apagar o período anterior a cada hecatombe e consequente volta à pré história.

Imagino que isso seja perfeitamente possível, visto que toda construção humana em concreto armado ou aço é consumida pelas intempéries no espaço máximo de mil anos... portanto, tudo que não é feito em pedra maciça desaparece na maré do tempo, sem deixar marcas. Não haveria em um milênio, qualquer traço da Bahia sobre a terra se a civilização do caruru sofresse um colapso e fosse tragada pelo mar ou pela selva. Como poderiam nossos descendentes pós apocalípticos saberem, por exemplo, o que é um berimbau? Revistinha de cordel, capoeira, tudo viraria vento, como as vozes dos faraós as quais nunca saberemos que som tinham
Isso nos leva ao inevitável questionamento... quanto de nós mesmos realmente sabemos? Ao que me parece o ser humano é um bicho perdido que acredita ser inteligente mas caminha sem coleira rumo ao desconhecido, talvez em vias de ser atropelado a qualquer momento por um caminhão.

E ainda assim, vamos seguindo essa estrada penosa no meio do vale de lágrimas, matutando sem muitas pistas sobre o que significaria o velho inimigo: a morte. 

O que mantém a estrutura humana é o amparo de nossas crenças, estas mantidas de forma milagrosa em meio a era materialista da tecnologia. 

Entretanto, com base na loucura agressiva que se vê hoje aumentando em escala exponencial e na veracidade da teoria de uma civilização cíclica, não estaríamos livres de voltar a estaca zero. 

Deus, dê juizo a esse povo...

Celso Rommel

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